21 de abr. de 2016

"Bela, recatada e do lar"

Olá meus amores, tudo bem com vocês?! Espero que sim !!

O post de hoje é sobre a polêmica gerada nas redes sociais pela reportagem da revista veja a respeito de Marcela Temer, esposa do nosso vice-presidente. Acho que todo mundo que acessa as redes sociais já deve ter ouvido falar no movimento “Bela, recatada e do lar” que simplesmente viralizou a rede nos últimos dias. Observando isso fiquei pensando...mas por que de tanto alvoroço?

Algumas pessoas vão dizer que da maneira que a revista colocou a pessoa da Marcela, mostra que se a mulher não for “Bela, recatada e do lar” ela não é uma mulher decente, não serviria para ser esposa, e colocam o texto como sendo um texto machista.

Outras pessoas ainda, fazem uma relação com o momento político que o nosso país está atravessando, dizendo que a figura feminina da Marcela (“Bela, recatada e do lar”) é mais passível de ser seguida, de ser representativa do nosso país, do que a figura da presidente Dilma (mulher macho).
Quando vi as fotos e o título nas redes sociais, fui procurar saber do que se tratava e li a matéria da revista. Sinceramente não encontrei nenhuma das duas visões. Em minha opinião, o texto é meramente descritivo sobre a vida cotidiana da nossa “quase primeira-dama”  que só ficou em foco pelo contexto político do país.

Não consigo entender o problema dos adjetivos utilizados no título da reportagem. Nos dias atuais nós mulheres alcançamos grandes conquistas e graças a Deus hoje podemos escolher o quereremos para nossas vidas. Acho que da mesma forma que eu escolhi ser Bióloga outra mulher pode escolher ser do lar. Que mal há nisso? Da mesma forma, acredito que mesmo com outra profissão a mulher nunca vai deixar de ser “do lar” porque essa é nossa essência, a mulher é quem gera, a mulher é quem cuida. Quanto ao recatada é algum problema a pessoa ser discreta? Talvez nos dias atuais isso seja um problema, uma vez que as pessoas não sabem dar uma volta na rua sem postar nas redes sociais. Outra questão bastante criticada foi “vestidos na altura do joelho”, nos dias atuais onde a maioria das pessoas  usam poucas roupas e tem a tendência em mostra cada vez mais o corpo admiro as mulheres que tentam se preservar, na minha opinião isso é ter coragem.

Enfim, acho que não há motivo algum para tanto alvoroço em razão da reportagem que não tem nada de machista. Admiro mulheres que nos dias atuais nadam contra a corrente e fogem um pouco do “padrão de mulher moderna” não perdendo a essência de ser mulher.


Então foi isso pessoal! Beijinhos, fiquem com Deus e até a próxima!

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